A participação das mulheres de Santa Catarina no mercado de trabalho foi
destaque na Síntese de Indicadores Sociais 2012 divulgada, nesta quarta-feira,
pelo IBGE. Ela mostrou que 68,9% das mulheres com mais de 16 anos estão em
trabalhos formais _ a segunda maior taxa do país. Na frente está o Distrito
Federal, com 70,7%. Entre este grupo, o Estado ainda tem o segundo maior
índice de participação de mulheres negras ou pardas no mercado formal: 64,8%. No
trabalho informal, SC tem 31,1% atuando nele — o segundo menor índice do Brasil.
FAMÍLIA
Casal sem filhos que moram sozinhos: 20,7% - a maior taxa do país
Mães solteiras que moram sozinhas: 9,5% - a menor taxa do país
Mães solteiras que moram com parentes: 1,6% - a menor taxa do país
Fonte: Click RBS online - http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2012/11/santa-catarina-tem-segunda-maior-taxa-de-participacao-de-mulheres-em-trabalhos-formais-3965740.html - acessado em 29 de novembro de 2012 às 11h26min.
O supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de SC, José Álvaro de Lima Cardoso, diz que o dado acompanha uma tendência nacional de aumento da formalidade e da participação da mulher no mercado.
Apesar disso, ele ressalta que elas ainda sofrem preconceito. São maioria, por exemplo, entre jovens sem ocupação. Entre a população economicamente ativa, são os homens que estão mais presentes no mercado, já que as mulheres precisam dividir o tempo com outras jornadas, como a doméstica.
Outro destaque do Estado relacionando mercado de trabalho e mulheres revela que entre as que têm filhos de 0 a 3 anos na creche, 82,4% estavam ocupadas, sendo o maior percentual nacional. Este é um aspecto positivo, já que a criança interfere na entrada da mulher no mercado. A taxa de mulheres empregadas sem filhos em creches cai para 51,9% no Estado. Mesmo com a queda, consegue ser a maior do país.
Outro dado positivo no Estado mostra que SC é a quarta unidade da federação, onde o percentual de rendimento de pretos e pardos acima de 16 anos é o mais alto em comparação a brancos. Ele é de 71,9%, sendo o maior do Sul do país. No Brasil, a taxa de rendimento de pretos e pardos é 60% do de brancos, sendo que o índice já foi de 50%, em 2001.
Em relação à educação, a pesquisa trouxe números já conhecidos do Estado, como a menor taxa de reprovação nos anos finais do ensino fundamental, de 4,6% e a segunda menor nos anos iniciais, 3,1%, empatado com Minas Gerais. A repetência também é baixa no ensino médio, 7,5% — a terceira menor.
Alguns números de SC
EDUCAÇÃO
Reprovação escolar
Anos iniciais do ensino fundamental 3,1% - a segunda menor do país, junto com MG
Anos finais 4,6% - a menor do país
Ensino médio 7,5% - a terceira menor do país
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011
Anos iniciais do ensino fundamental: 5,8 - o segundo maior do país
Anos finais: 4,9 - o maior do país
Ensino médio: 4,3 - o maior do país
Mães que têm filhos em creches:
82% das mães ocupadas têm todos os filhos em creche - maior taxa do país
SEGURANÇA
Pessoas com mais de 10 anos que se sentem seguras*
Em casa: 84,3%
No bairro: 79,1%
Na cidade: 68,3%
*Em todas, SC aparece como o segundo
IGUALDADE RACIAL
O rendimento de pretos e partos equivale a 71,9% do de brancos - quarta maior taxa do país
FAMÍLIA
Casal sem filhos que moram sozinhos: 20,7% - a maior taxa do país
Mães solteiras que moram sozinhas: 9,5% - a menor taxa do país
Mães solteiras que moram com parentes: 1,6% - a menor taxa do país
Nenhum comentário:
Postar um comentário