quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Coreia do Norte aceita moratória e diz que vai suspender programa nuclear

A Coreia do Norte confirmou nesta quarta-feira (29 de fevereiro) ter aceitado uma suspensão de seus testes nucleares, dos lançamentos de mísseis e do enriquecimento de combustível nuclear em troca de uma ajuda alimentar americana, segundo noticiou a imprensa oficial do país, a KCNA. Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional durante as negociações em Pequim na semana passada. O Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte confirmou o acordo em comunicado, dizendo que as negociações com os norte-americanos “ofereceram um espaço para uma discussão sincera e profunda” de medidas “para a construção e o progresso de uma relação de confiança”. Os Estados Unidos fizeram um anúncio similar e afirmaram que a Coreia do Norte havia aceitado o estabelecimento de uma moratória sobre as atividades no complexo nuclear de Yongbyon. A Coreia do Norte também aceitou o retorno de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para supervisionar a moratória, acrescentou a porta-voz da diplomacia americana, Victoria Nuland. Os Estados Unidos anunciaram ainda a retomada em breve de sua ajuda alimentar à Coreia do Norte.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/02/29/coreia-do-norte-aceita-moratoria-e-diz-que-vai-suspender-programa-nuclear.htm

MPF move ação contra Dicionário Houaiss por conteúdo pejorativo sobre ciganos

O Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública pedindo a retirada de circulação do Dicionário Houaiss, por considerar que o livro contém expressões pejorativas e preconceituosas sobre ciganos. Duas das oito definições da palavra citadas no dicionário se referem ao povo como “aquele que trapaceia, velhaco, burlador” e “apegado a dinheiro, agiota e sovina. As expressões são mencionadas como as definições “depreciativas” do termo.  O processo foi motivado por uma representação de um cidadão de origem cigana em 2009, quando denunciou discriminação contra sua etnia. A editora Objetiva, responsável pela publicação do Houaiss, teria se recusado a atender a recomendação do MPF de excluir tais citações sob o argumento de não ser responsável pelo conteúdo publicado, embora seja detentora dos direitos de publicação do Instituto Houaiss. Por entender que a definição agride o patrimônio da moral cigana, o MPF pediu a condenação da editora a pagamento de indenização por dano moral coletivo de R$ 200 mil, além da retirada imediata das edições que contenham tal conteúdo.

Com mais informações do O Globo.