domingo, 20 de fevereiro de 2011

Horário de verão termina hoje [20 de fevereiro] com economia menor

À meia-noite, brasileiros de três regiões devem atrasar o relógio em 1 hora

Mudança no horário gerou redução de 4,4% da energia consumida no pico, menos que os 4,7% da edição passada

O horário de verão, que termina à meia-noite, teve resultados inferiores ao esperado pelo setor elétrico e em relação à edição anterior. Hoje, os brasileiros devem atrasar os relógios em uma hora no final do dia. O horário especial é mantido pelo governo federal para reduzir o consumo de energia no horário de pico, das 18h às 21h. Desta vez, houve uma redução de demanda nesse período de 4,4%. Na edição passada, a economia foi maior: 4,7%. Foram 2.376 MW (megawatts) economizados na faixa de maior consumo do dia. É o equivalente ao abastecimento de uma cidade com 3,4 milhões de pessoas no mesmo horário. Em 2009/2010, foram 2.587 MW de economia, número 8,15% maior do que dados do relatório preliminar divulgado ontem pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). São Paulo foi o Estado responsável por 40,3% da redução de demanda na ponta, um total de 959 MW. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste a economia foi de 1.821 MW. No Sul, de 555 MW. A economia total de energia foi de 0,5% nas três regiões, desempenho que costuma se repetir ao longo dos anos. É o equivalente ao que consomem, por três dias, cidades como Curitiba, de 1,7 milhão de habitantes. O horário é adotado no país com o objetivo principal de aliviar as redes de transmissão de energia nos períodos do dia em que o consumo é mais intenso.

LUZ NATURAL

No verão, a medida se justifica também por causa do calor -que eleva o consumo de energia-, da alta atividade industrial e da possibilidade de aproveitamento da luz natural do dia. O horário especial vale para três regiões -Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Foram 18 semanas, contadas a partir de 17 de outubro. O governo alega que o procedimento aumenta a segurança do sistema elétrico e diminui os custos de geração. Reduz a necessidade de reforçar investimentos em linhas de transmissão.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1902201127.htm

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